O factoring é um tipo de mecanismo complexo no qual sua função serve para oferecer assistência de gestão financeira a empresas pequenas e médias.
Ele engloba a prestação de serviços variados, como orientação na compra de matéria-prima, na procura de novos clientes, no domínio do fluxo de caixa, na organização da contabilidade, no acompanhamento das contas a receber e a pagar, entre outros, segundo as necessidades de cada tomador de seus ofícios, e se completa com o pagamento de serviços de seus clientes ou com a compra dos créditos originados nas atividades de vendas mercantis.
De acordo com a associação nacional das empresas de fomento comercial, o factoring não trabalha com esses tópicos abaixo:
- Empréstimos;
- Operações de crédito;
- Descontos;
- Adiantamento;
- Expansão monetária;
- Criação de moeda;
- Agiotagem.
De modo simples, uma empresa de factoring age juntamente com os bancos e com as outras organizações financeiras que atuam pelo Banco Central.
É importante saber que a empresa de factoring tem amplas responsabilidades, pois além de reger a própria organização, dentro de seus ofícios, cabe o atendimento complexo de administração e gestão das vendas das empresas que já foram faturadas.
Índice
Dicas de administração para empresas de factoring
1º Tenha um bom contador para amparo legal e fiscal
Há dentro do desígnio das empresas de factoring o pagamento determinado da empresa, o comutativo que é relacionado com os comprometimentos tanto da empresa, quanto do cliente, além de todas as outras coisas que o factoring trabalha.
Desse modo, todas as prestações de serviços que o factoring alcança nas compras de créditos e também com relação aos saldos ocorridos através das vendas mercantis com tempo determinado necessitam ser escrituradas impecavelmente para que não exista desfalques e prejuízos empresariais, legais e fiscais.
2º Classificação contábil dos gastos do factoring
É necessário que as despesas sejam classificadas de acordo com a alienação de créditos. Desse modo, tudo que for gasto para obter capital de giro, precisa ser colocado como uma despesa financeira.
É importante que os valores de face de título sejam definidos. E aqueles que forem liberados sejam reconhecidos como despesa na data que foram liberados os recursos.
3º Tomador de serviços de factoring
O empresário precisa compreender dentro de todo esse empreendedorismo os procedimentos do tomador dos serviços de factoring, ele também precisa ser contabilizado a cessão de todos os créditos onerosos e aqueles que têm a ver com os serviços de controle financeiro.
4º Classificação e registro dos serviços tomados
Toda prevenção e cuidado é necessário quando o assunto é factoring, pois os serviços de gestão de crédito, assessoria creditória, mercadológico, seleção de riscos, contas a pagar, entre outros, são despesas administrativas e se caso não forem controladas de maneira certa, a empresa e o empreendedor serão prejudicados de maneira grave.
Eles são tratados como tomadores dos serviços, pois necessitam ser contabilizados segundo o art 1° da Instrução Normativa SRF n° 459/04, desse modo, estão subordinados à retenção na fonte das contribuições, como:
- PIS-PASEP.
- CSLL.
- COFINS.
Por esse motivo, a responsabilidade do contador é ajudar, dar orientações e agir de modo que a empresa de factoring tenha suporte necessário no meio das despesas administrativas e o lucro do negócio, para que não haja prejuízo para nenhum lado.
Agora que você já tem essas 4 dicas de administração para as empresas de factoring, coloque as mesmas em prática e não se esqueça de deixar aqui embaixo o seu comentário nos dizendo o que você achou deste artigo.
Lembre-se que para ter uma empresa dessas é necessária muita organização, concentração e responsabilidade para que tudo dê certo.