Muita gente ainda hoje confunde factoring com banco.
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O que é Factoring – Fomento Mercantil?
O Factoring – Fomento Mercantil envolve a prestação de serviços, de base contínua nos mais abrangentes e variados nichos de atuação.
Se conjuga na aquisição de crédito de empresas, que provém de seus resultados de vendas mercantis ou ainda de prestação de serviços e que são realizadas a prazo.
Essa definição é aprovada desde 1988, pela Convenção Diplomática de Ottawa e por isso não pode ser definida como banco.
Em âmbito nacional, o Factoring – Fomento Mercantil atua sendo consagrado por várias normativas de administração pública e de leis federais.
O termo factoring vem do radical étimo anglo-latino e deriva da palavra latina “fator” – o que significa:
- Fazer.
- Agir.
- Fomentar.
- Desenvolver.
As empresas de Factoring são conhecidas como instituições de fomento mercantil. Se tratando de uma atividade milenar que é constituída e registrada nas Juntas Comerciais de todo o País.
Agora veja as diferenças entre factoring e banco
Factoring trabalha com:
- Prestação de serviços.
- Aquisição de créditos de empresas.
- Vendas e compras de créditos mercantis.
- Compra de ativos financeiros com transferência efetiva da propriedade.
Fazendo dessa forma, parte de uma atividade empresarial.
Em suma, o empresário exerce uma atividade profissional e compra títulos de crédito. O Factoring – Fomento Mercantil não empresta e nem adianta dinheiro – que fique claro.
Então, como factoring atua?
Ele compra títulos de crédito – que para o entendimento jurídico, se trata de uma mercadoria. Ou seja, ele compra duplicata, ele compra cheque, ele compra nota promissória.
Nesse sentido o que o factoring analisa?
- O valor de face daquele título.
- O tempo que aquele título levará para ser pago.
- Quem é o devedor.
O faturizador ao comprar um crédito, irá avaliar o seu risco, dependendo do prazo, do valor e do devedor do título. Aí se encontra o índice de faturização.
Os bancos trabalham com:
- Operações de empréstimo e financiamento.
- Letra de câmbio.
- Cédulas rurais.
- Títulos.
- Duplicatas.
- Cheque.
- Nota promissória de toda espécie.
- Certificados de depósitos.
- Warrants.
- Debêntures.
- Letras do tesouro.
- Captação de recursos da poupança popular.
- Operações típicas e privativas de instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Em suma, o banco empresta dinheiro. Nesse caso, as instituições bancárias pegarão seus títulos, promissória e etc., como garantia daquele empréstimo.
E a principal diferença entre factoring e banco? Qual é mesmo?
A grande diferença é que o factoring assume todos os riscos. O banco não faz isso. Então qual é o risco do factoring?
Vamos usar o seguinte exemplo:
Imagine que você é um empresário e sacou uma duplicata contra um devedor, e o que você deseja é vender essa duplicata para o factoring.
Então o factoring compra essa duplicata com um índice de faturização (7%, 10%, 15%…). De acordo com a negociação. Portanto, a factoring assume o risco desse negócio, não tendo nada a mais com o seu faturizado.
Agora se de alguma maneira houver vício de origem, então, se de alguma forma isso for constatado, a factoring não tem que assumir o prejuízo.
Já o banco atua de forma diferente, seja com o vício de origem ou inadimplemento, o banco vai cobrar do seu cliente, o valor que havia sido descontado.
Portanto, enquanto o banco não assume o risco do inadimplemento, a factoring assume.
A factoring não cobra juros, ela na verdade cobra o índice de faturização, já o banco cobra juros.
No caso do factoring o índice de faturização se trata do preço pela compra daquele determinado título. E se porventura o prazo da duplicata for prorrogado, a factoring pode refaturizar sim o valor da mesma.
Então, agora ficou simples de entender as principais diferenças entre factoring e banco, certo?
Se ainda restarem dúvidas, entre em contato conosco, teremos um imenso prazer em atendê-los e sanar todas as suas dúvidas sobre estes e muitos outros assuntos do mundo corporativo.
Até a próxima!